Este não é um post sobre D. Maria I, D.Maria II ou sobre a revista Maria, mas sim sobre a Maria.
A Maria é uma rapariguinha com alguns 500 anos de idade, que já morreu e ainda ninguém a avisou. A nossa sorte é que ainda não foi descoberta por nenhum antropólogo ou nenhum Museu de História Natural, senão os nossos dias de sossego tinham os dias contados… eram um ver se te havias pelos corredores desta casa. Há rumores que D. Maria é o Velho do Restelo em pessoa e Manoel de Oliveira disse sobre o assunto: “Sim, sim, lembro-me vagamente que quando corríamos juntos de mão dada pelos campos de centeio, e enquanto lhe dizia “Amo-te Maria” ela respondia “a culpa pelo estado do Reino é do Infante””.
Se o aborto fosse legal desde o tempo do Infante D. Henrique, hoje em dia não teríamos de aturar personagens como o Alberto João, o emplastro ou até mesmo de esperar 25min para comer um croissant misto.
Ao chegarmos ao bar, acordámos D. Maria que estava a ressonar em cima da caixa registradora e confrontámo-la com a seguinte pergunta: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
Impávida e serena como se estivesse morta (e está) e nada respondeu. Repetimos e eis que ela murmurou: “Misto ou de queijo?” Entretanto já a fila ia no Álvaro.
Esta senhora merece uma distinção, mais que não seja porque o seu patrão, em tempos (deve ter sido há muitos milhares de anos) proferiu as seguintes palavras: “Maria, tu és a melhor empregada que eu já alguma vez tive!”. Prontamente a colega responde: “Isso já foi há muito tempo”.
Este ser ora corta as garras dos pés, tira macacos do nariz ou se engana nos trocos, enquanto corta um croissant… mas muito devagar!
“D. Maria, tem maionese?” Inerte e despreocupada como se estivesse morta (e está) e nada disse. Repetimos e eis que se move lentamente para o frasco, meteu as unhacas lá dentro e shlapp, tirou um bocado para cima do pires! Força Maria, descansa em PAZ!
A Maria é uma rapariguinha com alguns 500 anos de idade, que já morreu e ainda ninguém a avisou. A nossa sorte é que ainda não foi descoberta por nenhum antropólogo ou nenhum Museu de História Natural, senão os nossos dias de sossego tinham os dias contados… eram um ver se te havias pelos corredores desta casa. Há rumores que D. Maria é o Velho do Restelo em pessoa e Manoel de Oliveira disse sobre o assunto: “Sim, sim, lembro-me vagamente que quando corríamos juntos de mão dada pelos campos de centeio, e enquanto lhe dizia “Amo-te Maria” ela respondia “a culpa pelo estado do Reino é do Infante””.
Se o aborto fosse legal desde o tempo do Infante D. Henrique, hoje em dia não teríamos de aturar personagens como o Alberto João, o emplastro ou até mesmo de esperar 25min para comer um croissant misto.
Ao chegarmos ao bar, acordámos D. Maria que estava a ressonar em cima da caixa registradora e confrontámo-la com a seguinte pergunta: “Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”
Impávida e serena como se estivesse morta (e está) e nada respondeu. Repetimos e eis que ela murmurou: “Misto ou de queijo?” Entretanto já a fila ia no Álvaro.
Esta senhora merece uma distinção, mais que não seja porque o seu patrão, em tempos (deve ter sido há muitos milhares de anos) proferiu as seguintes palavras: “Maria, tu és a melhor empregada que eu já alguma vez tive!”. Prontamente a colega responde: “Isso já foi há muito tempo”.
Este ser ora corta as garras dos pés, tira macacos do nariz ou se engana nos trocos, enquanto corta um croissant… mas muito devagar!
“D. Maria, tem maionese?” Inerte e despreocupada como se estivesse morta (e está) e nada disse. Repetimos e eis que se move lentamente para o frasco, meteu as unhacas lá dentro e shlapp, tirou um bocado para cima do pires! Força Maria, descansa em PAZ!
2 comentários:
Maria, esse espécime...ja o era em tempos, fui pro Porto e encontrei no IBMC algo da mesma espécie, de seu nome Julia. Mas o regresso a terras algarvias fez-me ver que Maria só ha uma, esta e mais nenhuma!!
Ha cerca de um ano entrei no bar, que por sinal estava vazio, era tempo de praxe!! Ao entrar comentei:" vê-se mesmo que é tempo tempo de praxe!!", ao que Maria, que parecia estar morta (e pelo que leio, está mesmo)começa a teclar na maquina registadora. Quando chegoo junto dela peço uma água de 1,5l e ela diz: "são 2,35 euros". Eu returqui, "Mas eu so pedi uma água...é tao caro?". Pois bem, Maria ouvio o meu " vê-se mesmo que é tempo tempo de praxe!!" e traduziu para "Quero um pastel de nata e um café". Dificil foi conjuntamente com a sua colega, tentar convence-la de que havia percebido tudo mal!! D. Maria é a D. Maria e mais nada a dizer.
AHAHAHAHAHAHA!!!! Que grande post!!!
AHAHAH
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